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domingo, 1 de setembro de 2013

REPUDIO AS ARMAS QUÍMICAS




Os jornais noticiam que Russia e Síria desafiam Barack Obama a encontrar armas quimicas ou a prova do uso pelo governo Sírio contra seus opositores.

A Russia me parece mais confiante em si mesma e em seus aliados após o episódio Edward Snowden, asilado por lá. Seu amigo que o ajudou a tornar público programas de espionagem, Glenn Greenwald, esteve no Brasil em 2000, tem relacionamento estável com um brasileiro e vive permanentemente no Brasil desde 2005. O brasileiro é David Miranda.

Detido na Inglaterra em 18 de agosto, foi oficialmente acusado por Oliver Robbins, vice-conselheiro de segurança nacional, de conter entre seus arquivos 58 mil documentos secretos da Grã Bretanha que poderiam colocar em risco ações anti-terrorismo. Além dos arquivos em seu laptop, foi encontrado com David Miranda um papelzinho com uma senha e instruções para acessar os dados. Não encontrei em nenhum jornal, os motivos que levaram o brasileiro à Europa.

Socialistas do mundo inteiro se opõem à intervenção militar no conflito sírio. Alguns chegam a afirmar que o principe saudita Bandar Bin Sultan tramou a carnificina para desmoralizar o governo do ditador Bashar Al Assad, fornecendo estas armas quimicas aos seus opositores para que se mostrassem mortos.

A Turquia tem recebido refugiados sirios e prefere o declínio do governo de Assad, mas foi palco de protestos onde o que a população mais temia, ou teme, é a introdução de um regime islamico radical. Por enquanto, aquela região é a de maior apoio à intervenção estrangeira. Dos estrangeiros dispostos a qualquer intervenção, os Estados Unidos se destaca.

Em 2003, os Estados Unidos não encontraram muitas coisas no Iraque. O tema da segurança americana não foi suficiente para eleger George Bush e Barack Obama veio como seu sucessor. Tomou posse, também, dos problemas que os Estados Unidos precisam enfrentar. Americanos insatisfeitos com cenários de guerras foram seus principais eleitores. A morte de um embaixador em 2012 num ataque terrorista em Benghazi colocou dúvidas em relação à segurança e ao governo democrata.



Segundo a Carta da ONU, todos os Estados-Membros da Organização das Nações Unidas concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho de Segurança, mas não há cortes internacionais para evitar uma intervenção militar. O uso da força deveria ser a última opção depois de tentativas pacíficas, diplomáticas.


Assim como o governo americano se apressou em falar sobre intervenção militar, os socialistas se apressam em condenar a intervenção. Não tanto pelo perigo a que se expõem os soldados americanos, mas pelo que os americanos representam para os socialistas.


Um comentário:

Beto K. disse...

Bem feitas as suas colocações. Tudo indica que Obama está procurando auementar o número e grau de dificuldade dos obstáculos, para que não tenha que cumprir sua promessa de puni-los por utilizarem armas químicas.