Os
jornais noticiam que Russia e Síria desafiam Barack Obama a
encontrar armas quimicas ou a prova do uso pelo governo Sírio contra
seus opositores.
A
Russia me parece mais confiante em si mesma e em seus aliados após o
episódio Edward Snowden, asilado por lá. Seu amigo que o
ajudou a tornar público programas de espionagem, Glenn Greenwald,
esteve no Brasil em 2000, tem relacionamento estável com um
brasileiro e vive permanentemente no Brasil desde 2005. O brasileiro
é David Miranda.
Detido
na Inglaterra em 18 de agosto, foi oficialmente acusado por Oliver
Robbins, vice-conselheiro de segurança nacional, de conter entre
seus arquivos 58 mil documentos secretos da Grã Bretanha que
poderiam colocar em risco ações anti-terrorismo. Além dos arquivos
em seu laptop, foi encontrado com David Miranda um papelzinho com uma
senha e instruções para acessar os dados. Não encontrei em nenhum
jornal, os motivos que levaram o brasileiro à Europa.
Socialistas
do mundo inteiro se opõem à intervenção militar no conflito
sírio. Alguns chegam a afirmar que o principe saudita Bandar Bin
Sultan tramou a carnificina para desmoralizar o governo do ditador
Bashar Al Assad, fornecendo estas armas quimicas aos seus opositores
para que se mostrassem mortos.
A
Turquia tem recebido refugiados sirios e prefere o declínio do
governo de Assad, mas foi palco de protestos onde o que a população
mais temia, ou teme, é a introdução de um regime islamico radical.
Por enquanto, aquela região é a de maior apoio à intervenção
estrangeira. Dos estrangeiros dispostos a qualquer intervenção, os
Estados Unidos se destaca.
Em
2003, os Estados Unidos não encontraram muitas coisas no Iraque. O
tema da segurança americana não foi suficiente para eleger George
Bush e Barack Obama veio como seu sucessor. Tomou posse, também, dos
problemas que os Estados Unidos precisam enfrentar. Americanos
insatisfeitos com cenários de guerras foram seus principais
eleitores. A morte de um embaixador em 2012 num ataque terrorista em
Benghazi colocou dúvidas em relação à segurança e ao
governo democrata.
Segundo
a Carta da ONU, todos os Estados-Membros da Organização das Nações
Unidas concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho de
Segurança, mas não há cortes internacionais para evitar uma
intervenção militar. O uso da força deveria ser a última opção
depois de tentativas pacíficas, diplomáticas.
Assim
como o governo americano se apressou em falar sobre intervenção
militar, os socialistas se apressam em condenar a intervenção. Não
tanto pelo perigo a que se expõem os soldados americanos, mas pelo
que os americanos representam para os socialistas.
Um comentário:
Bem feitas as suas colocações. Tudo indica que Obama está procurando auementar o número e grau de dificuldade dos obstáculos, para que não tenha que cumprir sua promessa de puni-los por utilizarem armas químicas.
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